Com a revisão infundada do WACC (Weighted Average Cost of Capital) de 10% para 8,03%, que é o custo médio ponderado de capital, o mercado rejeitou dois dos três terminais portuários que o governo federal leiloou no dia 27 de julho, na B3. Não houve ofertas para duas áreas oferecidas no porto de Paranaguá (PR), uma para movimentação de veículos e outra para celulose. O único empreendimento que atraiu interessados foi o terminal de celulose no porto de Itaqui (MA).
O setor também afirma que a decisão de alterar o custo de capital (WACC) reduzindo seu valor é contrária a todo o esforço da política pública setorial formulada pelo Ministério dos Transportes no sentido de atrair investidores para os arrendamentos portuários.
Segundo Di Bella, a redução da taxa WACC, além de minar o apetite de investidores pelos leilões de arrendamentos, vai continuar impactando diretamente leilões futuros, além de reduzir o interesse de agentes privados em assumir riscos para a promoção de melhorias operacionais e aumento de capacidade de movimentação de carga.